Lobo Solitário


                   
   Uma cabana, apenas uma vela acesa,
lá dentro um ser solitário, vazio,
 seu olhar perdido, ele não escuta,
nem do vento o assobio.

  Uma cabana, apenas uma vela acesa,
lá dentro, ele continua sozinho,
nas redondezas,
nãos existe sequer um vizinho.

   A cabana continua com a vela a iluminar,
    o ser solitário, com o olhar perdido,
   nem parece que está a pensar,
 como se tudo tivesse esquecido.

   Chove, chove aos cântaros lá fora,
   o ser solitário nem sequer sente frio,
    parece que para ele nessa hora,
    nada jamais existiu.

O frio é forte, penetra no seu corpo como uma navalha,
 mas, ele continua indiferente,
   fecha os olhos, não se move, não faz nada,
    nem o cobertor ele quer que lhe esquente.

     A cabana, continua com a vela acesa,
  pequeno cubículo a iluminar,
 o ser solitário não se importa,
                                   para ele, ela pode até se apagar.                                  

 Esse pobre ser abandonado,
procura se isolar do mundo,
   lobo solitário, nada mais lhe interessa,
apenas o silêncio profundo!

    06.6.2012
Dóris Ma. Lima dos Santos


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acima citada, dentro da lei vigente.
 

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