LÁPIDE
Suas forças, sente que se vão;
logo chegará a hora da despedida,
não quer choro nem desolação
teve o que mereceu da vida.
Bastam que escrevam simplesmente;
na lápide onde todos vão ler,
ela viveu plenamente
teve desgosto e prazer.
Não sabe se existe outro lado;
tudo está envolto em mistério,
montará num cavalo alado
o descanso será o seu refrigério.
Num canteiro cercado de violetas;
somente deseja ficar,
onde lépidas e fagueiras borboletas
venham em bando pousar.
Quando chegar o momento;
ela pede para ser lembrada,
não quer cair no esquecimento
não esqueçam, amou mas não foi amada!
Gostaria de ter tido mais;
durante sua passagem aqui na terra,
porém, não pensem jamais
tristeza com ela não se enterra.
Quer que a lembrem como uma criança;
sempre cheia de desejos,
onde sua maior esperança
eram sinceros e verdadeiros beijos!
08.8.2012
Dóris Ma. Lima dos Santos-aposentada do
BNB-advogada
Todos os direitos autorais
destas publicações são reservados à escritora
acima citada, dentro da lei
vigente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário