CANÇÃO DE ALENTO
Por que tu és tão sensível criatura?
O que te magoa tanto?
Teu coração é só ternura.
Não gosto de ver o teu pranto.
Teu sorriso às vezes tão tristonho;
deixa transparecer o teu sofrimento,
mostra-me um olhar risonho;
ao menos por um momento!
Procura sublimar tua sensibilidade;
entrega-te à vida com mansidão,
afasta de ti essa ansiedade,
acalma o teu coração.
Queria te ver sempre feliz;
com a alegria estampada no rosto,
sim, é o que sempre quis,
não gosto de ver teu desgosto.
Tu és sensível como a verde esperança;
que mundo afora vagueia,
suave como uma criança
que por entre o jardim passeia.
És como uma flor, sensível;
meiga, linda, formosa,
mais delicada, impossível,
mas não quero te ver chorosa.
Sensível como um passarinho;
tão frágil quanto um cristal,
do meu coração, podes fazer o teu ninho,
de ti, afastarei todo mal.
15.02.2013
Dóris Ma. Lima dos Santos-aposentada do
BNB-advogada
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vigente.
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